sexta-feira, 17 de julho de 2009

Grandes olhos amarelados de onde vens?
Quais são os mistérios que te guardam?
Quem é tu que como o ópio
embriagou minha mente de luxúria,
fazendo-me procurar incessantemente tua sombra,
como um andarilho no deserto procura por água.
Tenho sede do teu olhar misterioso
o qual irradia um desejo qualquer sobre mim.
Sê afável nobre rapaz, dou-te minha alma
cuida de não maltrata-la
enquanto minha boca espera rubra e incansável
o beijo teu.


Juliana Albuquerque

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